quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A FÉ MOVE MONTANHAS






A bíblia nos traz a historia de uma mulher que há muito tempo sofria de uma hemorragia e com toda a certeza esta enfermidade por durar tantos anos já estava a levar todas as forças e ate mesmo a sua saúde, mais a cura dela se deu quando Jesus estava indo para casa de Jairo salvar sua filha, quando de repente  uma mulher com uma coragem imensa e uma fé maior ainda, lhe toca, a bíblia não diz o nome da tal mulher mais fala do seu ato que foi maior do que ela mesma.
O seu ato maior não foi só tocar nas veste de Jesus, não, o ato maior foi sua fé,  pois ela creu que só em tocar nas veste de jesus acabaria seu sofrimento.
         Doze longos anos ela sofria com uma hemorragia  que não tinha cura,  já havia procurado médicos, feito tudo que se era possível para ser curada e nada (quantas vezes nós estamos assim também com um problema que não se resolve, já fizemos tudo que estar ao nosso alcance e nada, não se resolve, não tem solução e ficamos tristes muitas vezes deprimidos com isso .)
Mais o sofrimento dela vai além de sua saúde  ele ainda tem o problema que a lei do seu próprio Deus a rejeitava, e com isto ela era excluída ate mesmo de viver com sua família Levítico 15:25 ao 27, a mulher era considerada imunda enquanto estivesse  com o fluxo de sangue  era pecado se sentar no mesmo lugar que ela, tudo que tocasse era imundo se alguém a tocasse tinha que se lavar e ate a tarde era considerado imundo .

A palavra para decifrar seu dilema posso denominar de  “abandono” era  assim que ela estava a doze anos sozinha na mais profunda solidão, quem sabe o povo também  se afastava dela quando ela trafegasse,  ou ate mesmo ela  se escondia, imagino se tudo que tocava era imundo como ela comia? Onde morava? (quantas vezes nos também ficamos sós nos momentos que, mas precisamos de  ajuda) sabe aquele  momento em que tudo que queremos e um abraço amigo, e alguém  dizer que tudo vai ficar bem, mais não há ninguém.
  E algumas vezes nestas horas questionamos onde estar Deus? E começamos a indagar POR QUÊ? PORQUÊ ?   

As vezes ate nos afastamos de Deus, ou perdemos a fé, mais   que tipo de fé é essa ? Que só se acredita que Deus nos ama quando tudo vai bem a nossas vidas, acaso Jesus também não sofreu aqui na terra por nos?
Ele foi crucificado sendo inocente, pelos meus e teus pecados ele também foi abandonado, foi escarnecido, maltratado. Então ele sabe o que nós sentimos melhor que qualquer um,não há amor maior que o DEUS  por nos .
         Incrível na historia dessa mulher é a misericórdia de Deus para com ela, como ela não havia morrido todos esses anos, pois sangrando sem parar.
Só posso acreditar no grande amor Deus e que através daquela enfermidade Deus iria manifestar a sua gloria por meio de seu filho.

Pensando em sua fé tão grande que acreditou que era necessário tocar em suas veste que se curaria (será que estamos tocando em Jesus?) ela acreditou que Jesus Cristo era o Messias que ele a salvaria, acreditou que cristo era tão santo que suas roupas também seriam santas por que ela não tocou em Jesus  e sim em suas roupas a Mateus 9:21  ela se arrastou pela multidão para lhe tocar para encontrar sua cura (será que temos fé pra procurar cristo mesmo quando tudo estiver dando errado?)
Quando ela o tocou Jesus sentiu que foi tocado,  ele pergunta quem lhe tocou  Marcos 5:30,  ele estava no meio de uma multidão qualquer pessoa  poderia ter lhe tocado como os próprios  discípulos disseram em Marcos 5:31 .
Mais o toque daquela mulher era diferente era o toque da fé, toque de quem busca verdadeiramente sua cura, por isso que de Cristo saiu poder.

Devemos ter esse tipo de fé, a fé do milagre que crer que mesmo com todas as nossas imperfeições e falhas, temos um Deus que nos chama de filhinhos e quer nos salvar e nos curar não só fisicamente mais do pecado.


 AUTORIA : ANGÉLICA E VANESSA

para nosso deleite espiritual hino de Bruna Carla Uma Mulher um Milagre


segunda-feira, 20 de julho de 2015

A MULHER PECADORA QUE UNGIU OS PÉS DE JESUS: um vaso quebrantado



Uma história de Fé, Amor e Perdão


A história da mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus registrado no Evangelho de (Lucas 7: 36-50), revela vários aspectos importantes que nos ajudam a perceber o amor e a soberania de Deus em nossas vidas. Dentre alguns desses aspectos temos o vaso de alabastro e o ungüento, ou seja, um recipiente contendo um precioso óleo perfumado de puro nardo.

Esses pequenos vasos de perfume em forma de frascos eram originalmente feitos duma pedra encontrada perto de Alabastron, no Egito. Era tampado no gargalo para que o conteúdo não se perdesse e para preservar o perfume. Para usar a pessoa precisava quebrar o vaso, para que o conteúdo não se perdesse o vaso tinha ranhuras em forma de espiral que indicava onde o vaso deveria ser quebrado para não se perder todo o bálsamo.
O nardo era um óleo extraído da raiz de uma planta da Índia chamada Nardostachys jatamansi que crescia nas montanhas do Himalaya. À distância e a raridade da planta eram os ingredientes que tornava o nardo caríssimo e muito procurado.
 
Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento” (Lc 7:36-38).


Essa passagem bíblica é muito significativa ela revela a magnitude do amor ágape sendo exalado através de um vaso quebrado e completamente rendido aos pés de Jesus! Deus nos fez como vaso (Jeremias 18:6), e colocou Seu Espírito dentro de nós (1Corintios 3:16), ou seja, temos um tesouro em vasos de barro (2Co 4:7). Precisamos assim como a mulher pecadora quebrar o nosso vaso, para que o perfume de Cristo exale o ambiente que a nossa planta do pé pisar. “(...), porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu. (Rm 5:5)”.
Essa mulher expressou um ato de adoração quebrando o seu vaso e derramando-o sobre Jesus e ungindo seus pés. No entanto essa demonstração de fé e amor escandalizou o fariseu que o havia convidado a ponto dele duvidar do próprio Jesus dizendo: Se este fora profeta saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora (Lc 7:39b).
Às vezes somos assim como esse fariseu, agimos de acordo com nossa visão limitada centralizando apenas a nossa maneira de adoração como única e fechamos os olhos para as demais que ultrapassa de alguma forma nosso conceito doutrinal. E logo caímos na mente, pensamos e reprovamos sem ao menos procurar entender, conhecer e etc. O Senhor conhecendo a nossa condição deixa registrado no livro de Romanos uma pergunta que nos leva a refletir sobre essa questão, Ele diz: “Quem és tu que julga o servo alheio? (Rm 14:4ª)”.

Normalmente a nossa tendência é defender nossas opiniões, auto justificar-se, permanecer duros e implacáveis diante de situações contrárias ao nosso ponto de vista, enfim, temos o costume de proteger o nosso vaso. Mas a verdade é que se o nosso vaso não for quebrado, jamais o perfume de Cristo será exalado e o amor pouco a pouco acabará, tornando-nos assim pessoas insensíveis. Sem esse fluir da verdadeira vida em nós, não conseguiremos viver de acordo com o padrão de Deus no que se refere “amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc12:31).
Aparentemente quando o fariseu aponta aquela mulher como pecadora demonstra que na sua visão ele não se via na mesma condição de pecador que ela. Por que na sua concepção o seu pecado não era nada em comparação ao dela. Mas Deus não ver como o homem ver e nem julga como o homem julga. “Portanto, és indesculpável ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas” (Rm 2:1).
O Senhor percebendo que aquele homem ainda estava preso as suas doutrinas o qual de certo modo estava impedindo-o de avançar, ou seja, de ver o que o Senhor queria mostrar-lhe. Ele então o leva a refletir de maneira que ampliasse um pouco a sua visão contando-lhe uma história que dizia: “Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: julgaste bem (Lc 7: 41-43).
Deus não estava preocupado com o tamanho do pecado daqueles dois homens, ele conhecia a condição de cada um. O que Ele via realmente é que tanto um quanto o outro necessitava de perdão. Semelhantemente a mulher e o fariseu foram perdoados pelo Senhor, mas ela que devia um valor maior demonstra mais amor e gratidão ao Senhor.
Portanto percebe-se através da atitude do fariseu que ele julgava-se ser melhor do que aquela mulher, porque seu pecado não era tão grande quanto o dela e, por pensar assim, seu coração não era tão grato e cheio de amor como o da mulher pelo perdão recebido do Senhor. E por conseqüência seu vaso não foi quebrado e faltou-lhe o bom perfume de Cristo. Por isso Jesus faz uma comparação entre a mulher e o fariseu, no que diz respeito ao tratamento que ele recebeu pelos dois:
E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés. Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lc 7:44-47).
Quanta riqueza está no ato do perdão! Somente o verdadeiro amor que exala da vida de Cristo em nós é capaz de esquecer as nossas dívidas. Quando sentimos dificuldade de perdoar é porque amamos pouco. Que possamos quebrar o nosso vaso diante do Senhor e nos render aos seus pés. Quando reconhecemos o que o Senhor fez por nós, sabendo que não merecíamos tamanho amor, esse amor inunda nosso ser e conseqüentemente nos torna pessoas com um coração cheio de amor e exalamos esse perfume em todos os lugares. De maneira que podemos dizer: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20).

reflexão 

Essa história mostra-nos que Senhor esta disposto a perdoar nossas dívidas independentemente de quem deve mais o menos. Ele não mede Seu amor para nos perdoar, Ele simplesmente nos perdoa quando O buscamos com um coração quebrantado e nos humilhamos aos seus pés. Ele não espera ninguém perfeito, apenas um coração arrependido. Alguém que reconheça que o amor é a chave do perdão, libertação, cura, transformação, enfim, que é o caminho sobremodo excelente. Ele também espera que expressemos o mesmo amor que Ele demonstrou a nós, ao nosso próximo. “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:13-14).
“Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Salmo 116:12).

autora  : Mª Betânia Bernardo